Chegamos
a mais um ano eleições para presidente da CGAD. A escolha do novo presidente da
convenção geral irá permear nossos e-mails, os sites “gospéis” e conversas por
um bom tempo. Isto porque a grande politicagem já é marca registrada deste
evento. Contando com duas chapas, esta eleição promete ser acirrada e muito
competitiva, como sempre é. Porém, infelizmente este evento traz consigo alguns
males para os membros assembleianos. Pois os templos são invadidos por cabos
eleitorais e muitas ações políticas que deixam de glorificar a Deus. Já não
bastasse os principais pastores e líderes da maior denominação pentecostal
brasileira apoiarem veementemente candidatos nas eleições do ano passado,
agora, irão realizar os mesmos atos políticos para elegerem o seu candidato preferido.
Não
quero me delongar muito neste post, pois o motivo não é polemizar, mas sim,
conscientizar os líderes e membros da Assembleia de Deus a realizarem uma
eleição justa, transparente e guiada pelo Espírito Santo de Deus. Haja vista
que isto não está acontecendo. É triste ver pastores se digladiando em prol de
algo que faz parecer tão mesquinho e medíocre. Ao contrário de se unirem para
orar e realizarem um grande projeto de evangelização em toda a nação
brasileira. Deixo claro que não discordo das eleições convencionais e nem do
papel da convecção geral em meio à denominação. Até porque ela exerce uma
grande importância para um bom andamento da denominação, e isto é valioso. Mas
também não acredito que é essencial e primordial para a igreja ao ponto de
realizar algum tipo orientação e crescimento espiritual. Ora, fui criança,
adolescente e hoje sou um jovem, com raízes assembleias, mas nunca a CGADB
influenciou o meu caráter e a minha vida espiritual, em ambos os sentidos. Se sirvo
a Deus há tantos anos não foi porque a CGADB promoveu à minha pessoa qualquer
tipo de respaldo, mas sim, Deus, que é infinito e misericórdia nos sustentou
até aqui.
O
maior problema é este: alguns estão mais preocupados em adquirir títulos aqui
na terra do resgatar vidas que estão padecendo por vários motivos dentro e fora
da igreja. É certo que em uma campanha eleitoral gaste milhares e milhares de
reais. Porém, ao invés de estarem utilizando este dinheiro para o crescimento
da evangelização nacional e transcultural, estes valores estão sendo usados de
forma equivocada e fora do maior proposito que é ganhar vidas para o reino de
Deus.
Lembro-me
muito bem que, quando Deus desejava escolher uma pessoa para torna-lo líder,
ele mesmo ou um profeta anunciava a sua consagração para a determinada tarefa
que Deus havia proposto. E em tempos passados, recordo-me que os líderes
assembleias eram escolhidos através de muita oração e jejum, pois o Espírito
Santo os concedia entendimento e sabedoria para escolher tal pessoa a exercer
um cargo ou ministério na igreja. Ao exemplo de Davi, os profetas Samuel e
Jeremias, Moisés e outros homens que Deus os levantou para guiar o seu povo. Será
que está faltando sensibilidade espiritual nos líderes assembleianos para
escolherem um líder maior ou é mais fácil colocar uma pessoa no poder através
de seus próprios interesses.
Logo,
que o Senhor Deus, durante este processo eleitoral, proteja a igreja brasileira
de escândalos, dissensões e esfriamento espiritual. E que o pastor eleito
presidente da CGADB seja guiado e vocacionado por Deus para exercer as suas
funções com sucesso.
“Apascentai o rebanho
de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas
voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como
tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.” 1 Pedro 5:2-4
Edcleyton Souza
Parabéns pela reflexão acerca da importância de um líder ser dirigido por Deus. É uma lástima quando o homem dirige sem a direção de Deus. Sugiro a leitura do artigo CGADB, REELEIÇÃO E POLITICAGEM, no blog DEFESA DO EVANGELHO. Segue o link www.adielteofilo.blogspot.com.br
ResponderExcluirAdiel