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Porque Não Concordo com Pastores que se Candidatam a Cargos Públicos.

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Em todos os anos eleitorais, milhares de cidadãos brasileiros candidatam-se para concorrer a uma das muitas vagas de cargo público. Pra muita gente tornou-se até sonho ser político. Criou-se uma cultura desejar está inserido na administração pública. A levar o nome de vereador, prefeito, deputado, senador e presidente. Porém, o cerne, o objetivo principal da prática política não os interessa, mas apenas a ânsia de ganhar um ótimo salário e várias regalias como um representante da sociedade.

Embora, dentre estes muitos brasileiros que concorrem a um cargo deste tipo, há um grupo, que por sua vez é a minoria, mas já está se fortalecendo, e pelo visto serão um número bem representativo, estão buscando a carreira governamental.

De um tempo pra cá, pastores evangélicos estão inserindo-se na vida pública. Não é pequeno o número de clérigos que ultimamente tem ingressado na carreira política em “nome de Deus”. 
Lembra-se da “teocracia”? Ideia de um sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião. Ou seja, muitos pastores estão usando este tipo de argumento, para que possam viver uma vocação dupla. Já deixo bem claro que, não discordo de um governo dirigido por um homem guiado por Deus (verdadeiramente guiado por Deus). Porém, o que é errado é um pastor evangélico, dizer que foi Deus quem o mandou e o escolheu para exercer tais funções públicas.

Esclareço que, se Deus vocacionou uma pessoa para exercer o pastorado de uma igreja, deve se fazer com total esmero, sacrifício e de boa vontade, sabendo que assim faz a vontade daquele quem o alistou.

O apóstolo Paulo escreve em uma de suas cartas e explicita muito bem para estes tipos de pessoas que desejam, muitas vezes abandonar o ministério pastoral, ou conciliá-los a política: “Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja”. (I Tm. 3.1).


O que me entristece é saber que pastores estão trocando a sua chamada eclesiástica pela política. E neste país varonil, a política é suja, desonesta e corrupta. Vivemos em um país com tantas leis, mas com tamanha desigualdade social.

Alguns dizem: “Quero exercer o meu direito de cidadão, e eu como pastor, entendedor da palavra de Deus e ungido, vou fazer a diferença no congresso, na presidência ou na câmara”. Embora, tenham este pensamento, eu entendo que uma pessoa que é alistada por Deus não se embaraça com as coisas desta vida (2 Tm. 2.4).

Lembro-me de uma frase que li de Nelson Mandela, líder do apartheid, que dizia assim: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.
Eu quero usar melhor estas palavras, apenas substituindo a palavra educação (sabendo também que a educação tem um grande poder transformador). Ao invés da educação, coloca “evangelho”. A frase ficaria assim: “O evangelho é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”.

Querido pastor, é através da sua pregação que você poderá mudar o rumo do mundo!
Pastor é pra cuidar das ovelhas. Pastor é para pregar o evangelho. Pastor é para aconselhar, doutrinar e repreender. Lugar de pastor é na igreja e não em um posto político.

Conheço diversos pastores que deixaram o seu chamado ministerial para caminhar nas estradas tortas da politicagem. Foram se afastando de tal maneira que desistiram dos planos de Deus para a sua vida e a vida da igreja. Pois, quando a igreja perde um pastor para a política, a igreja sofre. E este não é o desejo de Deus. Para toda escolha há uma consequência, seja ela boa ou ruim. Cuidado na escolha que você vai tomar.

Imagino que estes homens durante a sua juventude, ou até a sua meninice, pediam a Deus, buscavam a Deus a vocação pastoral. Esforçaram-se para isso, estudaram para isso. Entretanto, a ganância se tornou mais forte, a cegueira das regalias desoriento-os, e desta maneira o que era para ser pastor, agora está, ao invés de estar pregando o evangelho, está distribuindo filipetas, panfletos e fazendo comícios para atrair votos.

Você pode me perguntar: “Ah, eu posso conciliar o meu pastorado e minha carreira política”. Eu explico: Você pode até tentar, mas não irá conseguir. Ambas funções exigem muito tempo da nossa vida. Ou eu faço uma coisa, ou não faço. Eu sendo pastor, como irei atender as minhas ovelhas, ganhar mais ovelhas, irei ter tempo para estudar as escrituras e bons livros, cuidar dos serviços e ordenanças da igreja e etc...
E eu como político, como irei atrair mais votos (isto em campanha), viajar para outros lugares para resolver problemáticas, como irei organizar a minha carreira e dividir o tempo para o êxito da carreira política?

Querido pastor, não troque os dons e a vocação que Deus lhe concedeu por causa de um desejo improdutivo e desnecessário. Saiba entender a vontade de Deus para a sua vida. Saiba dar valor aquilo que Deus entregou em suas mãos. Através da sua vida, Deus quer levantar uma igreja forte, unida e santa, para impactar este mundo e provocar mudanças na sociedade. Se Deus te chamou para ser pastor, faça isto, dedique-se, pregue, ganhe almas, pois assim você irá alegrar o coração de Deus.

Fontes utilizadas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teocracia

Você Conhece o Pastor Hitler?

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Todos nós conhecemos a figura memorável e infeliz do grande ditador alemão da 2ª guerra mundial. Hitler, foi e até hoje é um dos seres mais aterrorizantes da história e que provoca ira, desgosto e tristeza na sociedade. A quem diga o povo judeu. Eles que sentiram na pele a ganância deste homem por uma raça ariana e perfeita, e por causa disto um grande preço foi pago. Este ditador ordenou o seu ódio contra os judeus e aqueles que não fossem dignos de viverem em um mundo comandado por ele. O desejo de Hitler era extinguir toda e qualquer pessoa que não se encaixasse nos padrões que ele havia proposto. Houve sofrimento e mortes. Alguns ainda vivem em suas lembranças, através da história, as marcas da crueldade deste homem e ainda hoje, muitas raças, tribos e nações estão marcados com este episódio antigo.

Nesta perspectiva, é interessante analisar algumas condutas de alguns distintos pastores e líderes que através delas vem envergonhado aquilo que verdadeiramente lhes foi proposto. O tema que escolhi para este artigo é bastante apelativo, na vontade de chamar a sua atenção. Logo, isto nos levará a atender sobre aquilo que está acontecendo na igreja do Senhor Jesus neste tempo. 

Já conheci e convivi com homens que se intitulavam pastores e líderes que praticavam certos tipos de crueldades sobre as suas ovelhas. Embora, alguns destes ungidos por Deus, com chamada ministerial e vocação, porém não conseguiam lidar com a autoridade a eles impostas. Deus concedeu e concede autoridade aos pastores para ajudar, aconselhar, amar e instruir cada uma de suas ovelhas (At. 20.28 / I Ts. 5.12). Infelizmente, tais homens obtém o chamado de Deus em sua vida, mas esquecem de zelar pela sã doutrina e cuidado de seus membros.

É bem verdade que os deveres de um pastor essencialmente são: ensinar e pastorear as ovelhas; proteger a igreja de falsos ensinos e supervisionar os trabalhos da igreja. Entretanto, há alguns que além dos deveres que Cristo os imputou através das escrituras sagradas, não conseguem lidar com a autoridade proposta, assim fazendo ações que não agradam a Deus e não ajudam a fortalecer as suas ovelhas.
Alguns usam desta autoridade para obrigar os membros da sua igreja a realizarem feitos que não estão nas escrituras sagrada. 

Legalismo é a palavra que podemos utilizar para definirmos aquilo que está acontecendo. Segundo o teólogo Moises Almeida, legalismo é todo o sistema, regras, expectativas ou regulamentos que condiciona a salvação ao esforço humano de agradar a Deus. Ou seja, tem pastor por aí pensando que legalismo, regras incontudentes a palavra de Deus servem para santificar a igreja e assim salvá-la. 

Não é de hoje que vemos pastores incumbindo e obrigando a sua membresia a ações extremistas e fanáticas. Ensinos que vão muito além das escrituras. Isto vem provocando diversos afastamentos por parte dos membros, tanto afastamento da igreja como de Deus. E quando uma pessoa se distancia de ambos, aproxima-se cada vez mais do pecado. 

O pastor Hitler utiliza a busca da santidade como o principal objetivo para tudo isto. Estes líderes, impõem tantas regras, tantos regulamentos que acabam distanciando as pessoas da comunhão plena para com Deus, entristecendo-as e fazendo com que elas venham se sentir desprezíveis. Mechem tanto no psicológico e no espiritual de certas pessoas que as fazem pensar que são mais santas do que outras pessoas devido a alguma vestimenta. Jesus nunca nos ensinou isto.

É verdade que com as nossas roupas nós também adoramos ao Senhor. Existem  tipos de roupa que não agradam a Deus e não produz bom testemunho de cristão para o mundo. Mas o foco também não é este. Só para concluir este pensamento, lembro-me que vivenciei tempos que eu só poderia pregar se fosse de terno e de gravata. Hoje, graças a Deus, percebi que isto é apenas regras humanos ou de uma denominação. Paletó e gravata não fala, não canta e nem prega. 

Outra característica de um pastor Hitler busca em seus liderados a excelência. Quer está rodeado de santarrões. Pessoas quem pensam que tudo é pecado, que não se pode fazer mais nada. Quem me conhece sabe, uma das coisas que não gosto é que envergonhe o evangelho. Muitos destes extremistas, santarrões tem feito algumas coisas que revelam o amor de Cristo como um amor carrasco. Santidade sim, legalismo não! Quem santifica é a palavra de Deus.

Um pastor Hitler busca pessoas que fazem tudo o que vos manda. De nenhuma maneira estou ensinando a não obedecer ao seu pastor. O bom pastor, aquele que zela pelas almas é digno de toda a obediência, pois foi Deus quem o chamou e o capacitou. É claro que, muitos pastores que estão liderando uma determinada igreja não estão se tocando na forma que estão utilizando a autoridade divina que está imposta neles. Mas um pastor Hitler visa e se agrada naquele que o serve, mas ele não quer servir.

Logo, o escritor aos Hebreus no capítulo 13 e versículo 17 exorta-nos:

"Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil."

O pastor é responsável por cada vida que o Espírito Santo insere na igreja. Ele irá prestar contas a Deus no grande dia. 

Com isso, uma das características mais peculiares de um pastor Hitler é ensinar uma santidade absurda (como já vimos acima) que não está proposta na bíblia através de usos e costumes (roupas, estilos de cabelo e acessórios) de uma denominação do que a verdadeira exposição bíblica. A bíblia está cheia de ensinamentos. Como nós devemos andar, vestir, falar e se portar. Ela não precisa de complemento. É a palavra de Deus que santifica o homem , é a palavra que liberta e restaura o homem pecador (Jo. 17.17).
As pessoas não precisam estar debaixo de uma autoridade pastoral falha que não visa a glorificação do eterno e nem a expansão do reino de Deus.

Certa vez ouvi um pastor afirmar que aqueles que não estavam satisfeitos com a sua "administração" ou "gestão" poderia muito bem sair de sua igreja. Já observei pastores colocarem tanto jugo na vida de seus membros que os mesmos não aguentaram e saíram da igreja. Irmãos, a palavra de Deus nos informa que nos últimos dias irão aparecer em nosso meio charlatões, enganadores. Muitos que vem no nome de Deus, mas são lobos, inimigos da noiva de Cristo. Não podemos nos enganar. 

Contudo, um verdadeiro pastor deve:

  • Amar a sua igreja e seus membros;
  • Ser humilde e quebrantado;
  • Zelar pelo templo;
  • Cuidar e exorta os cristãos;
  • Evangelizar os perdidos;
  • Realizar missões e ações sociais;
  • Focar no bem estar da igreja (edificação e adoração a Deus);
  • Defender a fé cristã;
  • Orar para que Deus preserve uma igreja saudável;
  • Não pôr jugo pesado em seus membros, pois Jesus veio para aliviá-los.
Se o seu pastor é um Hitler, então te deixo dois conselhos:

  1. Ore por ele e o suporte (Ef. 4.2). Peça a Deus que venha quebrantá-lo e fazê-lo um bom pastor. Não como você quer e deseja, mas como Deus quer.
  2. Converse com seu pastor. Informe a ele o que está acontecendo com a sua gestão na sua igreja.
Com certeza ele irá lhe ouvir e pensar sobre o assunto.


Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Hebreus 13:7